Feche os olhos
e imagine uma redação de uma TV. Um monte de pessoas correndo para todos os
lados, o telefone que não pára de tocar, a caixa de e-mail lotada e ao fundo
uma piada sobre algo visto na internet ou sobre alguém que está entre você
naquele ambiente. Pois é. É exatamente assim do jeitinho que você imaginou.
Durante toda
minha vida, sempre tive duas certezas. A primeira é que eu queria cursar
Comunicação Social e a segunda era trabalhar com TV. Desde o principio da minha
vida acadêmica, a televisão me seguiu e me ajudou a aprimorar os meus
conhecimentos adquiridos na universidade.
O meu
interesse sempre foi pela produção. Eu queria saber o que acontece atrás das
câmeras, qual a real função do apresentador e como é todo o processo para fazer
um programa ou um telejornal ir ao ar. E hoje eu posso afirmar: é magnífico.
São muitas pessoas em prol de uma gravação diária, que tem o objetivo de levar
informação para milhares de pessoas. Não é uma equipe, são várias equipes que
se subdividem pelas suas áreas de atuação e fazem todo um trabalho impecável
para fazer acontecer, afinal errar é humano, mas errar no jornalismo, algumas
vezes é imperdoável.
A televisão é
um lugar em que se aprende de tudo todo momento quando se é apaixonado por
comunicação. Um detalhe, uma conversa, um minuto de atenção e você descobre
coisas que na teoria podem passar despercebidas. A correria é enorme e a
pressão do deadline também, mesmo em uma TV EDUCATIVA, como é o caso da TV
UFOP. E o que mais me fascina é aquilo que o telespectador não vê. É o que está
por trás das câmeras. É essa rotina diária de uma redação.
Um clima super
descontraído, que realmente te estimula a gostar do que faz mesmo quando seu
melhor amigo é o relógio. E não se assuste se ver o coordenador de produção
ligar o som do computador para ouvir sertanejo na maior altura ou o repórter te
enviar um vídeo super sério e quando você abrir é simplesmente algo inusitado. Ou
se a moça lá da edição que você conversa tão pouco aparecer com uma tacinha de
mousse ou vários chocolates, ou até mesmo se ouvir sua chefe reclamando de
dinheiro. Não importa a redação ou o meio de comunicação, é assim em todos os
lugares denominados como redação de jornalismo.
Segundo o
dicionário Notícia é conhecimento, informação, exposição de um acontecimento.
No entanto a noticia é muito mais que isso. É trabalho duro, é compromisso e
responsabilidade com um público que espera todos os dias uma informação que
chame sua atenção, que dê respostas que ele busca e os livros nem sempre são
capazes de responder.
O objetivo é
sempre o mesmo, o que diferencia é a maneira como você leva essa informação. A
proximidade que a reportagem traz até o público é que faz a diferença. De uma
maneira que seja prazeroso assistir um telejornal e não simplesmente porque
naquele horário a família está reunida no sofá da sala.
E como
funciona? Feche os olhos novamente. E dessa vez, imagine câmeras, luzes sendo
carregadas para a sala de redação. Imagine computadores no chão ou sob um banco
de madeira desses que você tem em casa. Agora imagine duas placas bem grandes
que são o fundo desse telejornal onde seu fundo funciona como camarim para o
apresentador. E a volta imagine todo o resto da equipe produzindo as matérias,
digitando tudo silenciosamente para dar continuidade aos seus trabalhos, pois
um click e toda gravação tem que ser refeita. Imaginou? É assim que acontece
com a TV UFOP. Uma redação que ao mesmo tempo é um estúdio de gravação, lugar
pelo qual não passa apenas boas histórias e muito trabalho. Toda semana também
passa ali um farmacêutico ou um médico, ou um professor e dê vez em quando até
o reitor da universidade dá suas caras. O motivo? Paixão. O amor pelo que faz,
seja com salário baixíssimos ou com uma estrutura nem sempre a melhor possível
faz com que bons profissionais façam belíssimos trabalhos como acontece aqui,
na TV UFOP.
Não, espera
ai! Não vai embora não porque ainda tem mais. O trabalho não acaba por aqui.
Tem a pós produção que é responsável por catalogar e registrar em arquivo todo
o material. Um trabalho minucioso que precisa de muita calma para guardar tudo
que foi feito durante a semana. Há matérias que são reaproveitadas e essa
organização ajuda toda a equipe. Cinco minutos depois da gravação e a correria
volta, os telefones não param e o trabalho continua.
É assim na TV UFOP todos os dias, semanas e
meses. E o que os move é a união e trabalho em equipe. A paixão por aquilo que
fazem. Afinal já dizia Gabriel Garcia Marquez: "Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começa com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
A caminhada é longa, mas subir cada degrau com calma e transparência é a certeza de que aos poucos podemos alcançar o sucesso. Assim, a televisão UFOP cresce e ganha seu espaço cada dia que passa.
A caminhada é longa, mas subir cada degrau com calma e transparência é a certeza de que aos poucos podemos alcançar o sucesso. Assim, a televisão UFOP cresce e ganha seu espaço cada dia que passa.
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