Visitantes

sábado, 2 de novembro de 2013

O dia de Finados e a dor da Saudade


        Coincidência ou não, hoje acordei chorando.. chorando de saudade da minha vó. Pensando na sua risada, no seu forte abraço e em como só ela era capaz de me entender! Estranho porque desde sua partida, ha dois anos e meio eu ainda não tinha sentido tanto sua falta como agora. É dificil dizer adeus pra um vô, pra um pai que se vai beeeeeem cedo.. mas é dificil mesmo dizer adeus pra vó que foi mãe cada minuto da nossa vida. Aquela com sorriso aberto mesmo com todas as dores e dificuldades, aquela que a neta mais velha chamou de Dada e assim foi chamada por todos netos e filhos até sua morte, aquela pessoa que sabia ouvir e compreender mais ainda! Aquela que eu sempre vou sentir falta e aquela que na ultimas semana não sai dos meus sonhos e não me deixa dormir de tanta dor no peito.
         Talvez um dia eu consiga entender o significado da perda e da morte, pois hoje mesmo com todo meu estudo e conhecimento espírita ainda é muito dificil.
        Mas que deus aquiete o coração, principalmente dos jovens, que nesse dia oram e choram, seja de saudade ou por mera rotina. #finados #desabafo #saudade

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Encontro marcado com o Circovolante!! Muito além de boas risadas..

Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim, senhor! Hoje tem espetáculo do Circovolante? Tem não, senhor!
Todas crianças, jovens, adultos e principalmente a produção do 5º Encontro Internacional de Palhaços acorda hoje triste e alegre ao mesmo tempo. Alegre porque certamente todos iriam descansar no dia seguinte, mas triste porque o encontro desse ano chegou ao fim. Foi um longo trabalho que foi além de apenas 4 dias, com a pré produção para receber palhaços do mundo inteiro. E só quem esteve durante 4 dias quase que durante 24 horas sabe a importância que o Encontro tem.
Corre pra cá, corre pra lá.. É uma imensa equipe que  cuida dos mininos detalhes para tudo estar impecável para o público e que também se entristece quando não consegue fazer o planejado, mesmo quando tenta  o impossível para que dê certo, mas as vezes os problemas técnicos não podem se resolver em poucas horas. Foi o que aconteceu com o espetáculo do homenagedo Chicrete. Ele não se apresentava desde 2001 e seria sua estreia depois de tantos anos longe. Quando soubemos que era impossível resolver, toda a produção se estristeceu e a nossa vontade era juntar todo mundo e nós mesmo montar e desmontar tudo para que pudesse acontecer, mas infelizmente nem isso era possível, fugia do nosso controle. Mas quem disse que isso deixou o palhaço Chicrete pra baixo? Seu Aridelson, tem 74 anos e uma maneira de viver a vida que muitos jovens de hoje nunca vão entender. Poucos minutos ao seu lado conversando já é mais que suficiente para você se apaixonar pela lição de vida pessoal e artística que ele tem. Sempre chegando na sede com aquele sorriso no rosto que mais parece de um menino ainda pequeno tentando conhecer a vida do circo.
Se assustou com a idade desse senhor que ainda é um grande artista do circo? Então acalme-se até que eu te conte do Palhaço Alegria. E como o próprio nome já diz, o palhaço alegria é pura alegria. Aos 80 anos ele distribui alegria e contagia a todos. E acredite, quando fui acompanha-lo no hotel ele não me deixou carregar suas malas (risos) e me pediu pra ter cuidado com seus sapatos, sua segunda paixão na vida, porque a primeira é sua esposa que o acompanha para todos os lados. Durante o cortejo, que estava atrasado, ele estava inquieto e andava pra lá e pra cá e eu cheguei perto dele e disse:
- Tá demorando começar, né?
E ele, com uma com a maior calma do mundo, já com sua roupa de palhaço, me respondeu:
- Nada, é assim mesmo, essas coisas demorando. Eu gosto de ficar andando pra lá e pra cá porque sentir esse clima da criançada. É a melhor coisa.
Sempre muito receptivo e com aquele sorriso de vô no rosto, todos os momentos que ele chegava na sede do Circovolante era sempre com essa alegria e felicidade estampada no rosto.
Por falar em cortejo, só quem vai todos os anos pra sentir a emoção que o Circovolante transmite. Tudo começa as 15:00 horas na sede quando os narizes vermelhos e bochechas rosadas começam a dar cor nos rostos da criançada. A fila não pára e a produção fica louca, afinal ter mais de 10 crianças puxando na sua barra da calça pedindo isso ou aquilo não é algo que costuma acontecer todos os dias. A correria só aumenta e os nomes que mais se ouvem é: "Ô Jack", "ô Jackelllne", "Ô Jaquee", "ô Diack", "Giaaaque". E acredite é a mesma pessoa, responsável pela produção executiva e ela não fica louca, mas chega quase lá. Dá uns esporros de vez em quando, uns gritos mas você consegue ver claramente em seus olhos que ela ama tudo isso. E mesmo quando acaba o horário permitido para as caras pintadas, os pais ainda chegam cada vez mais e mais e nos enlouquecem junto com as crianças. Mas o cortejo tá saindo, corre senão você fica pra trás. Momento de muita emoção! Hebe Hola declama poema dedicado ao homenageado e em volta dela você consegue ver palhaço para todos os gostos, jeitos e maneiras que você quiser ou imaginar. O Circo está formado! Não é uma lona, mas é um cortejo ao som de muita musica e muita alegria. Quem ficar por ultimo é a mulher do padre.
Mas não pára por ai: tem o Vira-lata: o palhaço está solto que em plena quinta a noite, que conseguiu atrair sorrisos e boas gargalhadas de todos na Praça da Sé lotada mesmo com o frio. Teve a Família Clou que é a mais fofa do Brasil no espetáculo e fora dele. Eles foram além e mostraram que a cultura é pra todos independente de condição física ou psíquica. Emocionaram o público do Jardim e fizeram duas crianças cegas no publico não só ouvir mas sentir o palhaço. E não se contentaram com tamanha emoção, foram ao asilo de idosos e deram um show de alegria para as mais velhas e eternas crianças. A paixão pelo circo e o prazer em fazer o que amam ultrapassa todos as barreiras. Na nossa sede, toda vez que um deles se aproximava era possível sentir as boas energias que eles possuem e conseguem transmitir só de estarem perto.
Tinha também a Cia. El Indivíduo com suas cadeiras e suas façanhas sob elas. Teve bate-papo com Verônica Tamaoki, coordenadora do primeiro Centro de Memória do Circo, criado em São Paulo e conversou com o publico. Ela contou fatos e histórias sobre os circos brasileiros, trazendo lembranças e resgatando a identidade artística e cultural para o publico que estava presente. Teve o Grupo Circunstância dando um show envolvendo circo, teatro e musica no domingo a tarde, assim como a Banda Osquindô, que além da musica, produziu um espetáculo digno de aplausos.  Não era o time de futebol brasileiro, mas os pernas de pau arrasaram no futebol na praça da sé, assim como ateliê da Comicidade que se preparam durante um bom tempo para o espetáculo, usando objetos inusitados como lata de tinta. Ousaram e abusaram da musica, que tinha direção de Rodrigo Robleño.
Teve também o Chameguinho, que chegou na ultima hora e ainda assim lotou o Jardim no sábado a noite. Cheio de charme e chamengo, carismático e interagindo com o público ele conseguiu fazer um grande espetáculo com gostinho de quero mais. Já o Domingo foi dia de trapalhada, digo, de Dedé Santana e Baiaco, pra matar a saudades dos Trapalhões. A risada foi garantida e as piruetas também. Pais que cresceram vendo os trapalhões, estavam com seus filhos prestigiando o espetáculo emocionados. E a fila no camarim depois do espetáculo era enorme. As assistentes de produção ficavam malucas. O próximo grupo já ia chegando e trocavam de roupa ali mesmo, com Dede, produção e os fãs de Dede Santana. Uma verdadeira loucura e acredite, a chuva lá fora não dava trégua. Baiaco acompanha Dede no show e durante o encontro também, ele foi durante muitos anos o dublê de Didi e se tornava durante o encontro uma das grande atrações, mas também uma das grandes emoções de Biribinha. A turma do Biribinha também não deixou de comparecer e mais uma vez Teófanes Silveira deu um show em plena sexta a noite. No Domingo ao comparecer na sede batemos um bom papo e ele me disse:
- Tive a maior emoção da minha vida no encontro desse ano. Fui amigo de infância de Baiaco e depois de 50 anos reencontrei com ele aqui. Foi o abraço mais apertado e emocionante que eu já tive.
Arrepiei e ele começou a me contar não só sua história e relação com ele, mas com o circo. Ele que no ano passado morou em sua casa apenas 12 dias e esse ano só foram 3. Do resto ele vive nas estradas e nas cidades onde se apresenta , faz isso há mais de 40 anos. Aos seus 66 de idade ele se considera a pessoa mas feliz do mundo e acredita que o palhaço seja uma das pessoas mais fortes que existam. 



Teve também o Chacovachi que veio diretamente da Argentina. Tinha o Teatro de Anônimo, o Dois irmãos, o Carota , o Lapatera, o La Mínima. Mas tinha também o Xisto que é o poderoso, o João que não larga o placo por nada , a Jack que é chamada por tudo e todos, a Carolzinha que se vira nos 30 e fica ligada no 220 o dia todo, a ana que é amélia e não larga da cozinha por nada, a Bárbara magrela que é tão doce  e meiga como a goibada de são Bartolomeu, a Mayra que vem lá de Ouro Preto, a Nathalia que é paulista mas que ama MG , a Gisele que vem do Oskindô e o João Victor que não larga das redes sociais e mantêm todo mundo informado. Tem também a eliane que fala manso e calmo, mas que no fundo está tão louca como todos nós. A Lalão que customiza as camisas e o Adão que faz tudo, até vigia ele vira quando precisa dele nos 45’ do segundo tempo. Tem o Felipe que é o cara do carro e o Samuel que junto com um tanto de gente carrega e descarregada tudo de lá pra cá. Tem o gordinho com sua equipe do som e os técnicos da luz que bem aos poucos aparecem. Tem a Nath e o Lincon que deixam o espetáculo marcado na memória de boas fotos que são recordadas pra sempre, assim como o Marcelo do dread que entrevista aqui, entrevista lá e deixa registrado o sentimento de cada um que por aqui passa. E tem a Mayra Lopes com a Doizum Comunicação que cuida da imprensa. Tem o curso de Jornalismo da UFOP marcando presença: é a Verbalize Empresa Junior e os alunos da cobertura jornalística que não páram um minuto e reafirmam sua paixão pelo curso em cada dia do evento. É uma grande família. E ela tem pai, mãe, primo, prima, subrinha, cunhada. Todos eles vindo de Governador Valadares, da casa de Xisto Siman, mas que em muitos momentos pegavam no batente e ajudava essa produção enlouquecida.
Gente simples, elegante e sincera que fez e faz o encontro acontecer. Gente que ama o que faz, que se apaixona, se emociona, se comove, que não dorme e que já esta morrendo de saudades de tudo e todos.
No ultimo dia do encontro, Rodrigo Robleño chegou na sede do Circovolante onde estava a maioria da produção e brincou:
- e ai turma, isso está parecendo redação da NY Times.
Pode não ser a NY Times, mas as histórias que passaram por ali todos os dias, são tão grandes e importantes como as da NY Times. Todos os dias ouvi historias e casos dos mais variados assuntos, mas que de uma maneira ou de outra conseguiam me arrepiar. E tirei uma conclusão: o palhaço é um dos artistas mais fortes que eu conheço! Não somente fisicamente, mas mentalmente! A maioria, seja ele com seus 80 anos ou mais jovem com 8 anos de idade, pulam piruetas, cambalhotas, sobem, descem e encantam as pessoas com suas piadas e espetáculos, mas também com seu olhar, sua conversa amiga e sua maneira de viver a vida.
O Circovolante não produz apenas um encontro internacional de palhaços, ele produz alegria e transforma o sonho de uma criança ou de um adulto em realidade. Faz com que aquele momento mágico se torne memoria pra sempre na vida de cada um que por aqui passa, sejam eles palhaços ou o público. E a cidade se identifica, apóia e quer sempre mais. Mais do que proporcionar cultura e entretenimento, realiza também um trabalho artístico e social capaz de deixar essa saudades gostosa que não sai de mim.
Mas quem viu viu, quem não viu pode separar a melhor roupa e se preparar pra próxima quinta-feira no Distrito de Santa Rita Durão e sexta-feira no Distrito de Bento Rodrigues para o espetáculo Sem Refresco, apresentado pelo próprio Circovolante. Se você perder essa também, ai só em 2014 com o 6º Circovolante – Encontro Internacional de Palhaços que tem previsão de ser realizado em abril ou maio. Coitada dessa produção, nem vai ter tempo pra descanso.

Não foi, mas que saber o que rolou?
Você foi, e quer conferir as fotos e os próximos eventos?




terça-feira, 27 de agosto de 2013

Adeus UFOP

Há três anos atrás nesse mesmo blog eu escrevi um texto falando da minha paixão com o jornalismo mas também da minha decepção. Isso aconteceu quando eu estava no meio 2 período do curso de Jornalismo na PUC MINAS e já trabalhava na TV Record Minas como estagiária. Foi um verdadeiro choque de realidade, quando eu vi o que era o jornalismo de verdade e claro, quando eu assustei e tentei fugir. Apenas tentei, porque quando você nasce com um dom e uma paixão, ela te acompanha o resto da vida. Apesar da minhas dificuldades, nunca consegui desistir, por mais que eu até tentasse. Foi quando em meados de 2010, nesse momento eu estava na FACHA, eu resolvi voltar pra Minas. Senti saudades da minha terra e queria ficar mais perto da minha vó.

Mas nada na vida acontece como a gente planeja, e quando eu já não planejava mais nada, a UFOP entrou na minha vida como um pára-quedas. Apareceu da noite pro dia e permaneceu até o final da minha graduação. Achei que nunca fosse chegar até o final, porque as dificuldades foram muitas, principalmente no final de 2011 para 2012. Eu pensei em desistir todos os minutos, chorava muito, me sentia sem chão, sem rumo e não sabia o que fazer. A minha sorte é que algumas coisas não vem sozinhas, e a UFOP veio com um presentão de deus: meu namorado! E com toda certeza do mundo, um dos principais motivos que me fizeram não desistir no meio do caminho, DE NOVO, foi ele.

Meu inicio na UFOP foi muito difícil por muitos motivos. Não conseguia me adaptar a uma cidade tão pequena e logo no inicio eu perdi a pessoa mais importante de toda minha vida, e se não fosse pelo amor em forma de João Victor eu jamais teria tido força pra continuar. Minha paixão do jornalismo veio da paixão pelas pessoas, da curiosidade e do meu modo de lidar com tudo aquilo que me cerca. Tive duvidas, na verdade tive milhões de duvidas até chegar na UFOP. Não sofri muito por causa da falta de estrutura e pelo fato de ser um curso novo, mas sofri com a dificuldade em me adaptar em um lugar que não tinha nada a ver comigo, e digo isso não só pela universidade, mas pelas pessoas! Era realmente um mundo completamente diferente de tudo que eu acreditava. E foi difícil permanecer cada minuto aqui.

Mas o que me fez ficar foi o tensão pelo Jornalismo, essa paixão louca que a gente não consegue explicar.  Eu achava que não gostava do jornalismo e muito menos que eu gostava de escrever, acredito que eu tenha criado um bloqueio muito grande nas outras universidades por onde eu passei. Minha paixão pela Televisão foi se transformando em uma paixão pelo audiovisual e pelo cinema, fiz alguns trabalhos na área ate descobrir NOVAMENTE que minha paixão era a TV e o Jornalismo. E mais do que isso, tinha algo que eu amava mais do que qualquer coisa e isso se chamava: PRODUÇÃO.

Produção de qualquer coisa: casamento, congresso, festa, programa de televisão! Trabalhei muito e trabalhei duro em vários eventos e FINALMENTE me encontrei. Eu sabia o que eu tinha de melhor e como usar isso. Mas não desisti do jornalismo, porque eu também o amava.
A UFOP foi minha mãe, minha segunda.. ops terceira MÃE! Nesse ultimo ano do curso, comecei a perceber minhas mudanças na escrita, na técnica e no aprendizado como profissional. E posso dizer sem nenhuma duvida que foi de 10 para 100%. Antes, costumava dizer que o curso de jornalismo era simplesmente para receber canudo, que ele não acrescentava conhecimento, porque não me acrescentava mesmo. Hoje não: o curso de jornalismo da UFOP me acrescentou não só conhecimento profissional como pessoal também. E nunca vou conseguir ser grata a cada professor e funcionário dessa universidade que me ajudou, me ouviu ou me estendeu as mãos.

Estou há mais ou menos um mês me preparando para o FIM. Nunca lidei muito bem com esse negócio de encerrar ciclos. Terminar uma fase da vida é tão difícil como começar outra. A saudade aperta mesmo antes de partir e só de pensar na mudança de vida o coração já chora. O ICSA (Instituto de Ciencias Sociais Aplicadas) fez parte da mina vida durante dois anos e meio. Reclamei inúmeras vezes , chorei e chorei MUUUUITO, mas levo tudo e todos comigo como se fossem minha família. Os amigos também ficam, os BONS e poucos amigos ficam, mas as desavenças também foram embora. Consegui deixar muito de mim para aqueles que estiveram próximo de alguma maneira, mas muitos também não conseguiram me compreender. No entanto, quem nessa vida consegue deixar sua mensagem para todos com um único entendimento? Nem Deus conseguiu esse milagre HAHAAHAHA

Agora começa uma nova fase, a do MEDO! Medo do desemprego, do que está por vir e do que não está por vir também! Só um medo não pode prevalecer: o medo de dizer a verdade, de ser ético e de amar o jornalismo! Nas ultimas semanas entrevistei mais de dez pessoas das mais variadas classes e jeitos, para três diferentes meios de comunicação e percebi o quanto a correria do dia a dia de um jornalista torna-se prazerosa quando você lida com gente! Gente como a gente, que tem seus medos e dificuldades como a gente! Mas que também sorri como a gente e sonha como a gente!

Meu ADEUS a UFOP, ao ICSA e a MARIANA!

Obrigada pela excelente experiência de viver esses 2 anos e meio tão intensamente que fizeram parecer terem passado 10 anos da minha vida! Obrigada pelo crescimento e amadurecimento que eu nunca vou saber explicar!


Até breve, na defesa da monografia! Até lá o que fica são saudades, apenas saudades de um tempo que não volta mais.